quinta-feira, 25 de agosto de 2011





Devido ao feriado, ambos os cursos foram transferidos para o dia 3 de setembro! Assim, seu término será adiado em uma semana, ou seja, se encerra no dia 24/9!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

- Deu tudo certo. Mas esse certo aconteceu na hora errada. Não guardo raiva nem rancor, esperança ou amor, simplesmente não deu, não aconteceu. Quem sabe em outro tempo, outra hora de tudo errado mas na hora certa!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

EDUARDO E MÔNICA

Uma bela homenagem ao casal mais famoso da Música Popular Brasileira!
Obrigada Renato!
Obrigada Legião!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

AMPULHETA

Lembro do hoje
do ontem
Nada mudou!
O mundo fugiu e não me levou
cada um com sua cruz e eu sem nenhuma...
Lembro do ontem
choro, sorrio, rio
é estranho ver como o tempo passou
como o mundo girou e insistiu em não me levar...

Lembro do agora
palavras em verso, em prosa
palavras que me guiam
já que o mundo continua intacto
lá no seu lado me ignorando sem dó.
Ao tirar meus sapatos,
sinto o chão gelado
após a correria sem fim de um dia tenso.

Lembro do amanhã
me dá medo!
Sinto pena de mim e dos outros
Sinto falta de mim e dos outros
Sinto a vida em mim e nos outros
Mas o mundo continua:
parado, intacto e disposto
a permanecer no mesmo lugar...

Eu aqui, perdida nessa trilha de ilusões
desviando dos falsos abraços e sorrisos,
dependente dos falsos abraços e sorrisos
Isolada no meio de tanta gente
Sangrando diante de uma gargalhada sem fim.
Sofro sozinha!
Os outros não estão preparados para dividir solidão
nem sonhos, nem desejos, nem vitórias.
Só dividem o fracasso, a derrota, o pensamento de culpa
Ninguém quer dividir solidão!

Nem o mundo quis! Vive na dele distante enquanto durmo
dorme enquanto acordo, gira enquanto me disperso...
Estranha é mesmo é essa ideia de felicidade
tem que sorrir pra provar que está feliz
tem que dizer te amo pra provar que ama
tem que ter alguém pra provar que é "impossível ser feliz sozinho"...
Estranho é o mundo que não para: gira, gira e gira
Não oferece ajuda, não olha o céu, não ouve o doce barulho do mar
não sente frio nem dor, só gira e gira e gira...

Lembro do agora
e me enche o peito a vontade de me jogar do último andar
do primeiro prédio que surgir.
A loucura só reina no coração dos bons!
Eu quero me jogar
mas penso no quanto sofreria minha mãe, então esqueço
mas penso no quanto sofreria se ela se jogasse
então a vontade cresce ainda mais!

Eu quero entender esse suicídio espontâneo
Essa gente que cansou do mundo
ou simplesmente se perdeu dele
ou nunca o teve...
Entender o que é certo e errado
perante a Terra e o Céu.

Lembro da vida
Não sei se a tenho
nem se a mereço
Não sei onde o mundo me deixou perdida
Talvez no primeiro passo
Talvez no último suspiro
Minha alma insiste em partir
Mas o corpo insiste em ficar...

A ampulheta que controla o meu dia
impulsiona, grita, chora!
Me diz para continuar
mesmo diante do caos
mesmo diante da luta
mesmo perdida no vazio
de ilusões sinceras

A ampulheta me impede de chegar ao último andar
me  impede de ser feliz do meu jeito
Me faz acreditar numa nova Era
alimentar sonhos em vão,
Me diz que o mundo está chegando
para finalmente me esclarecer o que aconteceu.

Penso em tudo
e tudo é nada
nada é o que sinto,
o que sou.
Ampulheta em extinção
contando grão por grão
desejando amarguradamente
o momento exato
de acabar a areia
quebrar-se em mil cacos
e assim viajar
rumo ao mundo que não conheço...

terça-feira, 29 de março de 2011

YASMIN THAYNÁ


Menina, mulher, sagaz
Eletrotécnica, literata, cineasta.
Cabelos com flor, com cor
cabelos únicos!

Sorriso sincero, olhar tímido
estilo próprio.
Chaveiros exóticos,
mochila pesada
livros e filmes na cabeça.

Escritora assídua, roteirista
leitora, cinéfila, ativista cultural.
Vocabulário próprio, particular
indivisível!
 
Andarilha das artes
ela faz a sua parte...
Retocando seus detalhes
no atalho do papel.
Tudo até então vivido
fica bem mais colorido
quando numa bela intervenção
Ela joga na tela
o que captam os olhos do coração!

Para a Iguaçuana que mais orgulha meu coração!

É TUDO MENTIRA

Somos seres libertos
num mundo sedento de vozes
de vozes sedentas de liberdade.

Somos seres humanos:
desumanos, desatentos
corruptos, canalhas!

Somos seres dispersos
nos males das opções
na falta de amigos
na ausência de amor.

Somos seres estranhos!
Bichos sem rumo,
vida vazia,
abandono de alma...

Somos seres vivos
mortos de tão vivos!
Tristes de tanta felicidade.
Espertos de tanta maldade.
Indecifráveis de tanto buscar.
Sozinhos, solitários
pela eterna falta de tempo
para amar.


sábado, 12 de março de 2011

AMIZADE!

  Podes Crer
Cidade Negra


O QUE É, MEU IRMÃO
EU SEI O QUE TE AGRADA
E O QUE TE DÓI, E O QUE TE DÓI
É PRECISO ESTAR TRANQÜILO
PRA SE OLHAR DENTRO DO ESPELHO
REFLETIR
O QUE É?
SEJA VOCÊ QUEM FOR
EU TE CONHEÇO MUITO BEM

ISSO FAZ BEM PRA MIM
ISSO FAZ BEM PRA VIDA
ONDE QUER QUE VÁ
EU VOU ESTAR TAMBÉM
EU VOU ME LEMBRAR
DAQUELA CANÇÃO QUE DIZ

PARAPAPAPA....

BENDITO
ENCONTRO
NA VIDA
AMIGO

É TÃO FORTE QUANTO O VENTO QUANDO SOPRA
TRONCO FORTE QUE NÃO QUEBRA, NÃO ENTORTA
PODES CRER, PODES CRER,
EU TÔ FALANDO DE AMIZADE!






Dedico esta postagem ao meu Capitão Fernando Viera, meu irmão em alma!
Obrigada por tudo mais uma vez Mestre!

sexta-feira, 11 de março de 2011

I Jornada da Literatura Infanto-Juvenil!



Oi galera!

Tenho o prazer de convidá-los para a I Jornada de Literatura Infanto-Juvenil da FEUDUC que vai homenagear ninguém menos que Maria Clara Machado!

A Jornada contará com apresentações de seminários, mini-cursos, contação de histórias e uma suculenta "Casa de Guloseimas" (como na história de João e Maria), além da "feira literária solidária" que consiste na troca de livros usados sobre (claro)o mundo Infanto-Juvenil. É uma oportunidade única de conhecer um pouco mais sobre essa aventura tão presente nos pequenos curumins e tão longe dos adultos!


Venha, participe! Tragam seus filhos, sobrinhos, netos enfim, a criançada!

Confere Certificado de Participação com horas para Atividades Extras.

Aqui, segue o link da comunidade no orkut e do blog do curso de letras, se puder participe, contamos com sua presença e apoio!

Comunidade: I Jornada de Literatura Infanto-Juvenil


Beijos e um punhado de sorte para todos!

terça-feira, 1 de março de 2011

Hoje a tristeza não é passageira...

Às vezes me sinto tão só
Tão vazia, tão perdida...
Tão madura, tão mesquinha
Tão menina, tão "eu-lírica"

Às vezes, e somente às vezes
me sinto a pior me pessoa do mundo,
e nunca me senti a melhor.
Sinto falta de sentimentos sinceros
Lágrimas sinceras
Felicidade sincera.

Me sinto presa num mundo que não é meu
Em verdades e mentiras que também
não são minhas

Aos olhos que não reflete a luz
lá está o desprezo da vida
Nessa aquarela tão distante
se faz festa na avenida

Às vezes escrevo pra não chorar
outras para esquecer
tão raras para declarar
mas sempre para não endoidecer.

Me sinto tão triste, me sinto tão só
Me sinto tão longe, tão pessimista
Me sinto eu mesma e me sinto ninguém.

Me tranco em meus sonhos que
não vão se realizar
assim como o tempo que nunca volta
em busca de recomeçar...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

UMA NOITE EM 67

       Uma noite em 67, documentário com direção e roteiro de Renato Terra e Ricardo Calil e produção de Beth Accioly, resume em 93 minutos toda a mescla de sentimentos presentes na grande final do 3º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, realizado tradicionalmente em São Paulo.
Essa exposição de sentimentos é tão intensa que dá ao público a sensação de ser “transportado” para os bastidores deste grandioso evento ocorrido no dia 21 de outubro de 1967, há quase 43 anos. Os protagonistas da noite eram ninguém menos que: Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Edu Lobo, Roberto Carlos e Sérgio Ricardo, além das presenças especiais dos grupos MPB-4 e Os Mutantes e Marília Medalha.
       O filme é um inesquecível diálogo entre passado e presente, mostrando as apresentações do festival e os depoimentos dos concorrentes e jurados quatro décadas depois. Um quadro nostálgico da música popular brasileira envolto pelo contexto histórico da Ditadura Militar é o que percebemos nas seis canções donas da noite: Roda Viva (Chico Buarque e MPB4); Alegria, Alegria (Caetano Veloso); Domingo no Parque (Gilberto Gil e Os Mutantes); Ponteio (Edu Lobo e Marília Medalha); Maria, Carnaval e Cinzas (Roberto Carlos) e Beto Bom de Bola (Sérgio Ricardo). Dentre as curiosidades, podemos destacar a cativante apresentação de Caetano que com seu sorriso largo e olhar sincero, conseguiu transformar o descontentamento da platéia em uma calorosa salva de palmas repleta de emoção. O mesmo não aconteceu com Sérgio Ricardo que surpreendentemente arremessou seu violão ao publico em resposta as vaias recebidas e por este feito foi desclassificado. O medo de Gil encarar o palco, quase o tirou da grande final, mas o grande destaque vai para ela: a platéia!
A vontade de aplaudir e vaiar, cantar junto, decorar as letras e viver a mesma entrega do artista no palco é de fato empolgante. O povo vibra, chora, grita se manifesta a favor da música e contempla o espetáculo tornando-o ainda mais estupendo.
        A batalha musical não apresenta o clima de competição (ao contrário dos festivais de hoje), todos queriam ganhar (óbvio), mas a admiração apresentada entre os adversários rendeu um ciclo de elogios sinceros, percebidos nas perguntas dos apresentadores carismáticos Jota Silvestre e Cidinha Campos. Nas mesmas perguntas observa-se também a simplicidade dos jovens artistas que da Tropicália à Jovem Guarda nos proporcionaram um dos mais belos espetáculos históricos da MPB.
       Imperdível, essa é a palavra que define Uma Noite em 67! Imagens incríveis, depoimentos emocionantes, ícones da nossa música, apresentações únicas e um registro ímpar do cenário histórico-musical da década de 60. Não é apenas uma noite, mas uma viagem em 21 de outubro de 1967, onde o “pacote” inclui: pipoca, refrigerante, seis finalistas que nem desconfiavam se tornar as grandes referências do nosso país, violão quebrado, vaias e aplausos, lágrimas e imagens que nos trazem uma indefinível nostalgia!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OS TRÊS MAL AMADOS

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto in “Os Três Mal-Amados”


sábado, 29 de janeiro de 2011

ALL STAR

        Tudo começou com um mero toque do telefone por volta das 10:30h. Manhã de sol, calor, dia realmente quente e do nada o telefone toca. Era ele! Ele que fez um simples “alô” se transformar na palavra mais linda ouvida naquele dia.
         Eu tinha uns 18 ele 19, num início de namoro quase apagado veio a surpresa: o primeiro telefonema dele pra mim! Pode parecer besteira para muita gente, mas a alegria estampada em meu rosto se estendeu até o fim da noite. Ao ouvir sua voz dizendo “alô” respondi com um “alô” exclusivamente apaixonado e aquele papo bom se rendeu por quase uma hora... Além do homem dos meus sonhos e uma satisfação sem fim um detalhe tornou o momento ainda mais especial: ao fundo ouvia-se a música “All Star – interpretada por Cassia Eller” tanto eu quanto ele amavámos a letra e a versão da Cassia Eller. Tudo perfeito! Fui imensamente feliz nesta singela demonstração de carinho!
          Depois deste, vieram uns 5 ou 6 telefonemas, não com a mesma intensidade nem vontade de jogar conversa fora apenas pelo prazer de se ouvir a voz de quem se ama ou se está apaixonado. Eles vieram para dar justificativas por ausências, desculpas sem nexo e peso na consciência.
           Percebi que o encanto havia se quebrado e me transformei de novo em abóbora. O romance (ou início dele) se acabou de um modo frio, sem cor, sem luz, sem solução! Chorei por horas, dias e meses. Depois passou e assim finalmente aprendi que tudo passa! O tempo cura as dores contudo não apaga as lembranças. São elas que me fazem voltar ao passado e imaginar como seria: “continuar aquela conversa que não terminamos ontem, ficou pra hoje...”

CASSIA ELLER - ALL STAR

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

SOLIDÃO

Procuro um lugar
Onde eu possa entender
Tudo que passa
Nessa minha aflição,
Nesse desejo intacto,
De encarar o mundo
Com minhas próprias mãos.
Procuro uma voz,
Um som, um calar,
Um eco que deixe em paz
Meu pensamento.


Procuro um lugar
Onde eu possa explicar
Que onde há solidão
Não há coração,
Mas há poesia, há luz
Há um “ão”
Presente e ausente
Num lugar chamado
Sentimento.

LENINE - É O QUE ME INTERESSA

sábado, 8 de janeiro de 2011

POEMA EM LINHA RETA

Os castelos do deserto desaguam nos sonhos de quem acredita no poder da fé. Quem vive sorrindo a beira do abismo se joga no acaso de quem cultiva a hipocrisia. Nos muros da escola paredes sujas recortam a tinta que dali se apagou e vejo no vento o que sinto no mar, que os castelos da alma abrigam os nós entalados nos becos, no fundo do casco da cerveja de todos os bêbados cheirando o fracasso do que era pra ter sido e não foi. Estranha é essa vida que deixa tudo rolar, cada um faz o que quer sem saber o que se quer... O presente é, enfim um grande castelo de areia onde por mais perfeito que fique sempre será desfeito. 




QUASE SEM QUERER - LEGIÃO URBANA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MEU BOLETIM

Notas correspondentes as disciplinas ministradas no 3º período do curso de Letras - Português/Literaturas da FEUDUC.

LITERATURA BRASILEIRA I    -     10,0                              
PORTUGUÊS IV    -     10,0
LITERATURA PORTUGUESA IV    -    9,5
LINGUÍSTICA IV   -     10,0
TEORIA DA LITERATURA IV     -      9,5
METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO III    -    9,5
LIBRAS    -      9,0


Não existem NERD's, CDF's, puxa-sacos ou qualquer nomenclatura do gênero. Existem alunos apaixonados pelo que fazem, pelo que estudam e visando um futuro brilhante.
Eu trabalho e estudo como muitos (senão todos) da minha turma. Eu também faço trabalhos de madrugada.
Utilizo exatos R$ 9,60 para ir e voltar da faculdade todos os dias. Também tenho fome, sede e sono como qualquer outro. Tenho problemas, faço curso de Espanhol, dou atenção aos meus amigos e vou ao mercado com minha mãe.
|Não sou a "mais inteligente da turma" e não me sinto melhor que ninguém ao ouvir " Nossa! Você tem futuro Aline! Tem um grande futuro!" - palavras doces e sinceras do carismático Reginaldo - não sou NERD, nem CDF, nem puxa-saco! Sou uma estudante! Estudante que ama o curso que faz e escolheu. Que ama discutir e analisar poesias e poetas! Que ama escrever!
Meu boletim é fruto das noites de sono perdidas, das horas a menos na internet, das idas e vindas à biblioteca, das inúmeras perguntas aos professores, mas principalmente do meu esforço. Da minha  vontade de querer saber e aprender. Pois apesar das dificuldades, do caos interno que a instituição está vivendo eu não posso perder tempo, a hora é agora!
O Magistério é uma carreira árdua, requer excelência, os alunos não admitem erros e eles não merecem erros, não de nós que estamos lá com a única missão de acertar. Acertar para um bom futuro, acertar para fazer um trabalho digno dentro e fora das salas de aulas. Eles precisam de nós e nós precisamos deles, afinal eles são nossa alegria e sustento agora, eles são uma razão a mais para buscar a honestidade. Eles merecem notas azuis em nossos boletins!
A sala de aula do ensino médio é como um parque de diversões já a do ensino superior é quase uma selva!
É como disse meu Capitão em certa aula: "O mundo acadêmico é muito sujo crianças..." 
Todos podem ter notas excelentes no boletim, isso não é capacidade de um ou outro apenas, isso não significa ser mais ou menos inteligente que o outro. Isso é apenas: META.




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