O amor se perde a cada dia. Se dissolve a cada briga, sobrevive em cada interesse e machuca, espanca, mata em busca de benefícios.
Hoje se casa por dinheiro, por casa própria, por interesse e não por vontade. O casamento virou comércio! As mulheres dão a luz divina em troca de "pensão alimentícia", crianças, bebês (esses seres lindos)são tratados como mercadorias. O ser humano virou uma mera e inútil mercadoria! Somos o mercado da carne, da alma, somos o fruto do capitalismo selvagem! Somos o capitalismo selvagem!
O amor se perde a cada vida perdida no hospital, a cada mãe que abandona seu filho, a cada pai que abusa da filha, a cada marido que mata a esposa e principalmente a cada nota que tiramos do bolso.
Hoje tudo é banal, tudo é livre! Mulheres e homens são independentes, possuem seu próprio dinheiro e não precisam da ajuda do outro, são os melhores em tudo, nunca levaram "porrada na vida"... Se casa por casar, se faz filho por fazer, se beija por beijar, tudo é feito para satisfazer as necessidades. O ser humano se perdeu na busca infinita por dinheiro!
"Cada cachorro que lamba a sua caceta!" (frase forte que ouvi em Tropa de Elite 2), forte porém realista e nunca se encontrou momento melhor para dizer esta frase. O homem está cada vez mais fraco, quase um "Dom Casmurro" e as mulheres estão a cada dia mais competidoras, disputam com os homens, sempre querem ser melhores em tudo!
Egocentrismo é a moda do século, temos que ser os melhores em tudo, temos que ser ricos e rir dos pobres, dos infelizes, dos miseráveis. Temos que ignorar o outro, fingir que ele não existe (de fato ele não existe)... O amor não cabe no egocentrismo, os sentimentos bons não cabem nele... Ele é cruel e feio! É o pai e a mãe de hoje! É o pagamento em dinheiro vivo, é o grande vilão!
Hoje o amor é quase útopico, os que amam se tornarão lendas e temo que no futuro nem em lenda o amor sobreviva. Minha felicidade não é só minha assim como minha tristeza, eu comemoro as vitórias dos meus amigos e familiares e sofro com suas dificuldades. Infelizmente não quero ser rica, quero ter apenas o suficiente para viver em paz e ajudar minha família. Quero fazer trabalhos como voluntária ( e não me considero "otária" por isso como muitos me chamaram...)
Viva o amor, a vida, a felicidade! Viva as lendas que ainda existem neste mundo confuso que infelizmente não cabe na minha mente de 21 anos...
Acho que Bentinho era mais forte do que a maioria dos homens de hoje.
ResponderExcluirAbçs!