terça-feira, 2 de novembro de 2010

DESABAFO

Não me encontro, nem me perco

Sou objeto de estudo

Sou o muro, intermédio

O início sem meio

e o fim sem hipótese.

Quero apenas sentir

o desabafo desse farto peito!

Farto de hipocresia,

de mortes sem motivos,

de cirurgias infelizes...

Não sou pérola,

nem pedra rara

Sou apenas folha seca

Sou autopsia da alma

Desabafo!

Não há nada certo

Não há nada errado

Só quero ter o direito de expor

o meu DESABAFO.

3 comentários:

  1. Com certeza Aline, expor nosso desabafo de alma não tem preço! Precisamos disso, se não enlouquecemos... não é mesmo?

    Beijos, adorei sua poesia!
    Shalom.

    ResponderExcluir
  2. Gostei. excelente jogo de palavras...

    ResponderExcluir

Pessoas lindas